quinta-feira, 7 de abril de 2011

Livro: Cristianismo Criativo?

Bem lir esse livro em menos de um més logo apos o "Cristo e a Criatividade", vamos vê, o que dizer de um livro na qual no primeiro capitulo o autor "Steve Turner" diz ter estudado em "L'Abri" comunidade fundada por nada mais nada menos que o grande Francis Schaeffer nas montanhas da Suiça? Não tem muito o que dizer de um aluno dessa escola. Porque tanto Hans Rookmaaker como Francis Schaeffer são grandes referencia a pensadores que escreveram sobre "Arte".

O Livro é dividido em capítulos que são: A Visão, A Igreja, O Mundo, A Divisão, A Biblia, A Mente, Os tempos, O Testemunho e A Vida.

 Logo a frente no Capitulo chamado "A Visão" Steve declara "Cresci dentro do evangelicalismo que não preparava as pessoas para um papel dinâmico na cultura secular" eu com certeza anos atras diria o mesmo que Steve... ja que cresci nesse mesmo contexto, tudo se resumia, há não toque, não ouça, não veja, não leia.

No final do capitulo chamado "A Igreja" na qual Steve fala sobre a igreja ele conclui "O Problema que afetou a igreja ao longo dos séculos com relação a arte pose ser colocado em termos bastantes simples: Até que ponto da vida Cristo é o Senhor? Ele esta apenas interessado naquela parte da vida que pensamos ser religiosa ou espiritual? Ou esta interessado em todos os aspectos de nossa vida - corpo, alma, mente e espírito? O tipo de arte que criamos como cristão ilustrara nossa resposta.

O Livro em si é um livro completo, com varias citações e referencias que vai de ícones do Rock a Grandes escritores como "William Shakespeare, J.R.R. Tolkien, C.S. Lewis além é claro de Francis Schaeffer e Hans Rookmaaker" do mais cita grandes obras de arte e filmes que se eu fosse atrás para conferir todas as citações iria demorar o ano inteiro só para conferir essas citações e referencias que Steve usa para abrilhanta ainda mais seu belíssimo livro.


Eu particularmente acho que esse livro é um livro ideal para todo "Musico" principalmente para pessoas que fazem musica na igreja, tipos esses caras que cantam no "Ministério de louvor" pois Steve é um grande critico e jornalista de "Rock" e destila sabedoria durante todas as paginas do livro, sendo fiel sempre ao preceitos bíblicos, o destrinchar do que de fato é uma musica "Gospel" e o significado real da palavra "Secular" é um ponto forte, na verdade eu já havia questionado o conceito de musica gospel, já que hoje no Brasil surgiram bandas que querem simplesmente ser Bandas de "Rock" e não Bandas "Gospel de Rock".

No capitulo 8 dedicado a falar de "Testemunho" de fé, Steve ousar a dá um exemplo que para muitos soaria como herético ao citar "Bono Vox e The Edge" lideres do U2 como grandes testemunha-dores da Fé em Cristo Jesus, eu não discordo porque para mim U2 sempre foi a melhor banda dentre essas que usam o Rotulo de "Cristão" ou "Gospel" claro para muitos pelo sucesso U2 nunca foi e nem é uma banda dita "Evangélica" ou "Cristã" mais agora dando minha opinião pessoal, um cara escrever sobre a "Graça" de Deus sem conhecer a Deus e nem essa "Graça" é complicado pois sem a mente metanoiada é impossível. Ouçam a Musica "Grace" do U2 vejam a tradução. Enfim o capitulo 8 quase todo é sobre como o U2 passou despercebido pela midia sem ser rotulado de banda "Cristã" ou "Gospel" e sobre como as letras do U2 reflete a visão do Mundo aonde Deus é o centro, claro nem sempre isso é visível assim, mais esta lá em cada estrofe de suas canções, esse capitulo termina com os seguintes versos da musica "When I Look at The World" do U2 na qual diz:

"Assim, tento ser como você,
Tento sentir como você,
Mais, sem você é inútil.

O Livro é ótimo e como todo livro ótimo tem que ser relido e eu irei rele-lo logo mais... Fica a dica para você, é claro se você gosta de um bom livro.

Sobre o Autor: Steve Turner é autor do livro Cristianismo Criativo? (W4 Editora) e defende a idéia de que o artista não precisa sacralizar sua arte para ser aceito pela comunidade cristã quando se converte ao Evangelho. Para ele, a arte cristã deve ser estendida e propagada para além dos templos. E, ao lançar este desafio aos artistas – o de continuarem produzindo arte secular, leva em consideração apenas a importância do testemunho e da ética cristã. Ele quer ver os cristãos revolucionando a arte contemporânea, embora não espere que esta mesma arte, por si só, converta pessoas, mas espera que ela seja boa o suficiente para despertar no apreciador da obra de arte o interesse pela vida e pelo testemunho de seu autor. “Esta é uma das chances de ser luz nas trevas. Se não estamos presentes nas artes, negamos às pessoas a oportunidade de se depararem com a nossa perspectiva”, diz ele.
Esse escritor inglês, residente em Londres e membro da igreja All Souls, em Langham Place, é também jornalista, poeta, crítico musical e consultor de empresas na América e na Europa. É colaborador das revistas Rolling Stone, Q, Christianity Today, e dos jornais The Mail on Sunday e The Times. Dentre seus vários livros estão Hungry for Heaven, Conversation with Eric Clapton, U2: Hattle and Hum, Van Morrison: Too Late to Stop Now e The Gospel According to the Beatles, entre outros. Também escreveu alguns livros infantis, sendo o primeiro deles The Day I Feel Down the Toiled, que já vendeu 120 mil cópias.

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